De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), a indústria moveleira no Brasil possui 18,3 mil empresas e emprega 273,3 mil trabalhadores diretos e indiretos, sendo a oitava cadeia que mais emprega no país. 

Neste setor produtivo, é comum conhecermos pessoas que possuem sequelas, amputações e outras lesões provocadas por acidentes de trabalho e, até mesmo doenças respiratórias, imunoalérgicas, dermatológicas e psicológicas. Diante de lesões permanentes, esses profissionais têm direito à aposentadoria da pessoa com deficiência por tempo de trabalho ou por idade. 

“Apesar do nome “deficiência” soar um pouco estranho no primeiro momento, a aposentadoria da pessoa com deficiência é destinada a quem possui ou desenvolveu algum problema de saúde, ainda que leve, de ordem física, psicológica, intelectual ou sensorial. Assim, a depender do grau desta deficiência, é possível se aposentar em menos tempo, entre 20 a 28 anos de trabalho para as mulheres e, de 25 a 33 anos, para os homens. Já a aposentadoria por idade, se dá aos 55 anos se for mulher e, 60 anos se homem”, explica o advogado previdenciarista Carlos Alberto Calgaro. 

Nesta espécie de aposentadoria, a pessoa pode receber o benefício e se preferir, pode continuar trabalhando. Este fato não é permitido em caso de aposentadoria por invalidez, uma vez que, esta espécie de aposentadoria é concedida à pessoas que não possuem mais condições de trabalhar.

As novas regras da aposentadoria trazidas pela reforma da previdência em 13.11.2019, também geram dúvidas sobre o momento de encaminhar um benefício. Um advogado previdenciário, saberá identificar o benefício de maior valor para a pessoa aproveitar essa nova fase da sua vida da melhor maneira possível.